segunda-feira, março 26, 2007

Abaixo a masturbação mental

A Internet é uma beleza. A gente deixa que ela faça parte da nossa vida e quando você percebe, as pessoas estão usando esse recurso pra apontar o dedo pra você e te espionar. Sei que existe uma espionagem saudável, que é só curiosidade mesmo, mas quando a coisa vira paranóia, aí a impressão que eu tenho é de que essas pessoas são doentes mentais.

Não sei por que raios eu sou alvo de bisbilhotagem e xeretices da parte de pessoas que mal conheço ou que não gosto. Talvez esse comportamento seja fruto da inveja que elas nutrem por mim. Mas isso é um saco e eu só não viro pra essas pessoas e falo que isso é repugnante porque, aí sim, eu estaria dando motivos pra elas continuarem. O jeito é eu fingir que não ligo. Muito embora eu saiba que uma hora eles virão parar aqui e vão acabar lendo meu comentário sobre a masturbação mental que é essa bosta.

Hoje mesmo, entrei no Orkut e vi que tem gente se passando por outras pra olhar o meu perfil. Faça-me o favor... Se você não pode resolver seus problemas de maneira saudável, procura um psiquiatra e vai se tratar. Não é problema meu. Ou melhor:

VOCÊ PRA MIM É PROBLEMA SEU!

Pára com essa masturbação mental, vai bater uma punheta e ouvir um rock progressivo pra ver se passa.

E me deixa em paz, porra.

quinta-feira, março 22, 2007

O que mais é preciso?

Não basta ser inteligente, bonita, gostosa, ter senso de humor.

O que os homens querem afinal?

Sexto sentido

Então? Será que essa coisa de sexto sentido alguma vez fez sentido? Ou será que é uma coisa que acontece porque a energia (positiva ou negativa, tanto faz) que determinadas coisas ou pessoas carregam, é tão forte que seria impossível não sentí-las?

Pois é, pra mim funciona, na maioria das vezes, assim:

Situação 1
A pessoa com quem eu quero muito falar, telefona ou manda um e-mail no MESMO dia em que penso nela.

Situação 2
Sonho com alguém que está tentando falar comigo, mas perdeu o número do meu celular e não anotou o número novo do telefone lá de casa.

Situação 3
Acordo de manhã e penso em determinada pessoa, se ela está bem ou não, e quando encontro com essa pessoa, ela entra, me olha com aquele olhar de "será que devo falar agora ou mais tarde" e sinto um gelo subir pela espinha.

Certa vez, um namorado me perguntou por que eu não falava pra ele os números da mega-sena. E respondi que as coisas não funcionam assim. Tavlez porque as bolinhas dos números da mega-sena já estivessem viciados. Mas aí seria mais um motivo pra eu adivinhá-los, né? Sei lá, mas o mais estranho mesmo é sentir quando algo vai dar certo. Ou muito errado. Poderia ser uma maldição, mas começo a encarar como sorte.

terça-feira, março 20, 2007

Jogo da memória

João, acordei pensando em você e sabia que estava longe.

Mas você apareceu de repente e veio almoçar comigo.

É por isso que não dá pra te esquecer.

Saudades...

quarta-feira, março 14, 2007

Fotos da Lola

Atendendo a pedidos, estou colocando novas fotos da Lola. Ela está linda e saudável. E meiga.


Aqui, a Lola, pronta para a consulta no veterinário. Ela adora andar de carro.


Essa foto, na verdade, foi a pedido dela. Ela acha que seu lado direito é mais fotogênico. Veja que ela está de olho na câmera, assim, com um olhar meio de canto...


E essa, onde finalmente apareço. É uma satisfação chegar em casa e receber a festa que ela faz pra mim.

Novas Aventuras. A mesma Luciana

Ép. A vida é assim. Pedras e buracos no meio da estrada de asfalto novo, acontecem. Mas, cá entre nós, a minha vida sempre foi boa. É claro que algumas coisas poderiam não ter acontecido e, eu poderia, SIM, ter evitado pegar esse retorno no meu percurso, mas vou fazer o quê? Chorar o leite derramado nem dá, porque aqui ninguém mais tem idade pra tomar leite na mamadeira. Então, vamos em frente.

Quando eu puder dividir maiores detalhes da minha vida, eu comento aqui. Por hora, tá de bom tamanho dizer que está tudo como deveria estar.

segunda-feira, março 12, 2007

E, como não poderia deixar de ser...


A maldição de ser um peixe

Depois de tantas braçadas, tempestades, maremotos e muito esforço da minha parte pra nadar contra a correnteza do seu rio, quase morri na praia.
Agora, tenho que voltar para meu oceano, de onde eu nunca deveria ter saído, e começar tudo de novo.
Vou seguir em frente, deixar que essa água salgada lave toda essa lama que você levantou do fundo do seu maldito rio. Afinal, é isso que você quer, não?

Eu te disse para não me deixar escapar...

É uma merda, mas é assim mesmo. Por pior que seja, ainda há tempo de eu recobrar o fôlego e começar a nadar em outra direção.

Portanto, para quem lê este maldito blog, e que viu que fiz uma referência ao meu horóscopo na semana passada, outro recado:

Por mais perseverantes que sejamos, de nada vale se lidamos com covardes.


E parece que o horóscopo continua mandando recados...

Peixes (O Estado de São Paulo)
Hoje...
Momento para encerrar definitivamente situações do passado e pensar no futuro. Usufruir uma boa condição material e os prazeres sensoriais pode ser um reconforto.

sexta-feira, março 09, 2007

Boletim Informativo sobre fatos que eu omito

Hoje de manhã fui alertada pela minha mãe:
-Olha, eu ouvi seu horóscopo ontem, e com relação ao campo amoroso da sua vida, disse que você deve ser persistente e perseverante.
Tá bom, mãe. Serei.

Mais tarde liga a minha irmã:
-Lu, ontem eu tava ouvindo rádio e seu horóscopo foi bem claro...
E eu interrompi:
Sim, já sei: "com relação ao campo amoroso da sua vida, disse que você deve ser persistente e perseverante."

-É, isso mesmo!

Bom, pra informação de todos, até pra quem não lê o meu horóscopo nem me perguntou nada sobre ser perseverante, SIM, eu estou sendo persistente e perseverante.

Mas dá um trabalho...

segunda-feira, março 05, 2007

I am the storm and I am the wonder

Um dia quero aprender a expressar as coisas como certos compositores...


Royksopp - What Else Is There

It was me on that road
But you couldn't see me
Too many lights on, but nowhere near here

It was me on that road
Still you couldn't see me
And then flashligths and explosions

Roads are getting nearer
We cover distance but not together
I am the storm and I am the wonder
And the flashlights, nightmares
And sudden explosions

I don't know what more to ask for
I was given just one wish

It's about you and the sun
A morning run
The story of my maker
What i have and what I ache for

I've got a golden ear
I cut and I spear
And what else is there
Roads are getting nearer
We cover distance still not together

If I am the storm if I am the wonder
Will I have flashlights, nightmares
And sudden explosions

There is no room I can go and
You've got secrets too

I don't know what more to ask for
I was given just one wish

Quando o pagamento não vem em dinheiro

Ultimamente tem sido assim: tenho vivido muito, todos os momentos da minha vida. Tenho feito uma porção de coisas, tenho mudado a minha vida e a de algumas pessoas e, no entanto, não sinto aquela vontade imensa de antes de escrever aqui no blog. Mas uma coisa eu preciso contar: comecei um trabalho voluntário.

É verdade que antes de passar pelo tratamento para depressão pensei em largar o emprego e ir dar aula de inglês na escola em que estudei, por conta dos vários convites que me fizeram, mas acabei dando prioridade pra outras coisas e a minha vida começou a mudar devagar.... Até o dia em que a minha vida não era mais a mesma em nenhum aspecto.

Mas estou me adiantando na história e vou começar pelo começo.

Quando eu queria que o Mundo parasse pra que eu pudesse descer, pensei em largar meu trabalho e começar do zero. Coisa que faço, sempre que quebro a cara com algo. E eu achava que tinha quebrado a cara com o meu trabalho, mas na verdade estava entrando em depressão. Na verdade eu não tinha forças pra isso, nem pra quase nada. Nem sei onde fui buscar forças pra correr atrás de ajuda e sair da depressão. A preocupação era, na verdade, de ter a minha vida de volta, de trabalhar e sentir prazer nisso. Por isso, pensei em dar aulas de Inglês na escola em que eu havia concluído o curso. É claro que eu sabia que ia ter que trabalhar aos sábados e domingos, pois naquela escola o número de alunos é enorme e as aulas acontecem todos os dias. Mas a minha maior preocupação era continuar ganhando dinheiro. Era sempre o maldito dinheiro.

O tempo passou, comecei a fazer tratamento para sair da depressão e outras coisas começaram a acontecer, entre elas a minha mudança mental e física.
Foi quando recobrei a minha confiança profissional e meu lugar no trabalho, e coloquei a mão na massa. E minha vida continuou a mudar.

Seis meses se passaram desde que comecei o tratamento.

Há três semanas fui chamada para dar aula de Inglês em uma Associação que ajuda jovens a entrarem na faculdade oferecendo cursos preparatórios, sem custo nenhum pra eles. E esses alunos contam com a boa vontade de professores de escolas, públicas ou não, para ajudá-los a conquistar a tão sonhada vaga.

Na hora eu fiquei com medo de não saber o bastante, mas depois fui lá pra conferir e dar a primeira aula. E fiquei duas aulas seguidas com os alunos, conversando, conhecendo um pouco de cada um...

Mais tarde soube que a classe me adorou. Adorou meu jeito elétrico, falante, toda sorriso. Todos aprenderam um pouquinho nesse sábado, 3 de março.

Assim como um dia recebi a ajuda de uma pessoa para começar o curso de Inglês, agora tenho a oportunidade de passar para uma classe de 40 alunos o mesmo tipo de ajuda.

E a sensação que tive foi melhor do que receber um gordo pagamento. A sensação de poder passar algum conhecimento para pessoas que não tiveram a mesma oportunidade que eu é extremamente gratificante.

E é impressionante como o ser humano precisa se sentir útil.