quinta-feira, novembro 27, 2008

E o Natal???

Lembram que eu disse que adoro o natal num post aí que escrevi tem uns dois anos?

Pois é, fogo de palha.

Quero que todas as bolas de vidro das árvores de natal explodam e se façam em mil pedacinhos.



A vida como ela NÃO é

Quando somos crianças, temos a equivocada idéia de que a vida é linda, que todas as pessoas são felizes e que se nossos pais nos dessem todos os brinquedos do mundo seríamos crianças plenamente realizadas.

Quando crescemos, não muda muita coisa. Continuamos tendo a equivocada idéia de que a vida é linda (apenas precisamos de um amor verdadeiro para vivê-la plenamente), que todas as pessoas são felizes (apenas precisam de um amor verdadeiro para vivê-la plenamente) e que para ter todos os brinquedos do mundo, você teria que ter muito dinheiro, mas muito dinheiro e pessoas que te amassem de verdade, e gozasse de uma saúde perfeita, blá, blá blá...

Eu ando de saco cheio. Ser criança era um porre, porque eu vivia sozinha. Agora que sou adulta não tenho a menor capacidade para enfrentar os problemas que meus próprios pais criaram. Quero dizer que nem que eles tivessem sido capazes de me darem todos os presentes do mundo eu seria um adulto feliz.

Você já descobriu por que está aqui? Digo, aqui na TERRA? Porque, pelo que me consta, não há propósito algum, muitas pessoas são filhas da puta, te jogam pra baixo, puxam teu tapete e ainda cospem na tua cara.

Se você tem dinheiro é claro que os filhos da puta são mais brandos, mas eles ainda assim são filhos da puta, mas se você tem dinheiro ninguém ou quase nada consegue te jogar pra baixo, pelo menos financeiramente. Puxar tapete rola pros dois: pro pobre e pro rico. Só que dependendo da puxada de tapete o rico se levanta rapido, já o pobre, esse é melhor nem comentar.

Se você tem dinheiro, você vai lá e resolve, vai lá e liga, vai lá e compra. É outra história.

Mas, se eu for dar muita importância pro dinheiro vou passar a minha vida toda vivendo uma vida que não me pertence. Eu tenho que levantar todo santo dia, vir para o trabalho, havendo trabalho ou não, e ainda tenho que cuidar da minha vida particular, que ultimamente anda meio estranha.

Se eu fizer uma lista das coisas que julgo serem um problema o post vai ficar muito grande, mas a minha maior frustração é esperar que coisas simples aconteçam, e elas nunca acontecem. Mas isso, infelizmente não depende de mim, depende de terceiros e a gente não manda na vida de ninguém, as pessoas têm que fazer por vontade própria. Quer um exemplo? Ser surpreendido. Isso, pra mim, não tem preço, mas como induzir uma pessoa a te surpreeender? Se você não tem ânimo pra nada, se você acha que a vida pra você acabou, se você acha que o mundo não tá nem aí pra você, aliás, ele nem dá conta de que você existe, então, como, COMO, coagir alguém a te surpreender?

É o que eu falo: a vida é uma merda, mesmo.

quarta-feira, novembro 26, 2008

A vida sem amor não faz sentido


Arley, sem seu amor por mim, eu não poderia suportar.
E você me entende, não me julga, não me cobra, me apóia.

E veja como somos lindos!

Obrigada, meu amor, por fazer parte da minha vida! Obrigada, de coração!

Depressão: O retorno

É, amigos. Desde que tive a última recaída, em setembro de 2006, muita coisa aconteceu.

Eu me tratei, me recuperei, fiquei linda, leve, feliz da vida, tudo ia bem. Conheci e casei com o homem da minha vida, meu par perfeito.

Mas nem tudo na vida a gente pode arrumar. E família, aquela que a gente não escolhe, não tem jeito. Principalmente irmãos. Brigas entre irmãos são constantes, mas quando um irmão tem raiva e inveja do outro, não dá.

E pior ainda, quando VOCÊ sabe que seu(a) irmão(ã) morre de inveja de você, não pelo que você é, mas pelo que ele(a) não conseguiu ser.

É triste, mas por outro lado, vejam só: ganhei uma outra família. No trabalho, as pessoas gostam de mim e, acreditem ou não, passo momentos muito agradáveis trabalhando aqui!

Já que perdi a família, aquela que a gente não escolhe, ganhei a família do meu marido que é linda, me acolheu como filha, não tenho reclamações.

Mas, a depressão, desta vesz, veio acompanhada de uma amiga: a síndrome do pânico. E começou tudo de novo. Noites em claro, choradeira sem parar e à toa...

Fui ao médico e ele receitou um remédio que não me fez bem e resolvi largar. Resultado: efeito rebote.

Se eu não sou casada com um homem que me ama verdadeiramente, e se eu não tivesse uma família espiritual que me amasse como eu sou, estaria perdida.

Dia desses, meu marido me tirou da cama, me levou para o banheiro e me fez companhia enquanto eu tomava banho, porque eu estava tão mal, que não conseguia sair da cama.

E aquela família de onde eu vim? O que aconteceu com ela?

Não sei. Vou deixar pra lá, a vida ensina muita coisa, tem horas que a gente tem que aprender a interpretarr os sinais que a vida nos dá.

Agora eu entendo o que a minha psicanalista sempre falava:

Mas, Luciana, por que é que você precisa que sua mãe, sua irmã e sua sobrinha morem com você?

Solange, como eu queira estar perto de você agora pra te dizer o quanto você estava CERTA!