quarta-feira, dezembro 20, 2006

Presente ou ausente?

Final de ano é sempre a mesma correria, todo mundo querendo sair mais cedo do trabalho pra comprar presentes, correr atrás dos preparativos da ceia do dia 24... As ruas de SP estão um inferno por conta dos retardatários. Demorei uma cacetada de tempo pra chegar ao escritório e tudo por causa do trânsito, pois no caminho há um shopping.

Mas como esse será o Natal dos "Sem Presentes" eu tô tranqülia e só comprei presente pra minha mãe e para uma pessoa muito especial, muito amada e querida, que sempre fica ao meu lado e o presente eu até já entreguei porque queria demais compartilhar aquele momento com essa pessoa. Não pelo valor material do presente, mas pelo que representa, pelo que nos faz lembrar.

Minha mãe comprou presentes pra minha sobrinha, e para os filhos do William, meu caro amigo, que está colocando a minha casa abaixo, com uma mega-reforma.

Ah, e tem também o fato de eu não ter namorado, o que faz uma grande diferença! Ter que comprar presentes pra uma família inteira só pra dizer que você se importa com todos eles é demais. Suas palavras não bastam, você não pode chegar de mãos abanando. A sogra então, tem que ganhar um ou mais presentes e não ando muito a fim de encarar toda essa lenga-lenga de fim de ano. À merda com toda essa hipocrisia!

Nem preciso falar que esse é o meu momento.

Talvez eu compre um presente pra minha irmã, não sei. Tô com receio de comprar algo pra ela, porque nunca acerto o gosto. É uma merda e, pelo jeito dela, me incomoda ainda mais não acertar porque é só ela abrir a embalagem pra eu ouvir "ah, mas não tinha de outra cor?" ou então "ah, mas eu não uso jaqueta toda fechada!" ou pior "você vai ficar brava se eu for lá trocar?". Perco todo o tesão de dar presente pra minha irmã e, caso decida por dar algo, nem sei o que vou comprar.


Bom, eu ganhei um monte de presente, todos adiantados. Ganhei tanta coisa que tenho até vergonha de contar. Entre tantas coisas ganhei um corpo mais magro, saúde física e mental e paz de espírito.

Então, acho que vou desencanar, curtir bastante a reforma e meus presentes, afinal foram tantos, e eles continuam chegando. Que continuem vindo.

No final das contas, quando se tem saúde e a mente permanece ocupada, o bolso parece mais cheio e a vida parece mais leve. Ou será que de fato não o são?

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Chegou minha vez!

Estava pleiteando uma vaga aqui no prédio, mas a coisa é tão concorrida que quando entrei na fila haviam 14 pessoas na minha frente. Isso foi na sexta passada. Eu estava quase desistindo de conseguir uma vaga pra esse ano ainda. Na segunda-feira haviam 7 pessoas na minha frente. Mantive-me tranqüila (e caminhando até o estacionamento que fica longe daqui) e esperei.
Quando foi hoje de manhã a vaga saiu!
Que bom, agora posso parar o carro aqui no prédio e não pegar chuva.
Que pena que agora não posso mais comer doce depois do almoço, porque agora é do sexto andar pro menos um, e de elevador, sem subir nem descer escada.

Mas, pelo menos a vaga saiu.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

E a tal da magreza que tantos falam?

Nem preciso dizer que a alegria de eliminar 10 quilos é tremenda, né?

Nem preciso dizer que entrar na Levi's e comprar uma calça 36 me proporciona a maior satisfação, né?

Então tá.

E tudo porque agora peso 52 quilos.

Natal, adoro Natal!

Todo ano era a mesma coisa. Chegava essa época do ano e eu queria evaporar, sumir da face da Terra, tomar um comprimido que me fizesse dormir na época de festas e só acordar no dia 2 de janeiro.

Mas, neste ano, algumas coisas mudaram. Na verdade, muitas coisas mudaram. E a mais importante é que vou passar o Natal e o Ano Novo com as pessoas que mais amo e com as quais eu mais me preocupo. Além do que tem a reforma em casa, né? O pedreiro não terá folga, as coisas estão correndo no seu caminho natural e tudo está devidamente no lugar.

No começo, eu confesso, achei bem estranho o fato de tudo isso estar no lugar. Mas, e depois de tudo resolvido?

Eu tinha me acostumado com a baderna que era a minha cabeça, tinha me acostumado a lidar com pessoas desordeiras e egoístas, que me sugavam a alma e pediam mais com a sua desorganização e egocentrismo.

Aí, depois dessa repaginada total fiquei assim, totalmente na minha, cada um cuida da sua vida e tudo bem. Não adianta querer salvar o mundo e as pessoas que te cercam. O Mundo não tem salvação, e não estou sendo pessimista, estou sendo realista. Uma hora isso tudo acaba e pra quê tanto sofrimento da minha parte? Elas têm que abrir os olhos e sentir que o momento de mudar é AQUELE e não voltar atrás.

Mas uma coisa é certa: meu amor por mim é o maior do Mundo e nada pode mudar isso agora, pois comecei a percorrer um caminho sem volta. Mas, prestem atenção: não estou falando de um amor egoísta e cego, que te leva à beira do precipício e te empurra pelas costas. Estou falando de um amor diferente, de uma vontade de continuar sendo melhor comigo mesma e dando o melhor de mim para mim! Isso soa egoísta, mas não vou mudar uma pena de lugar. Até um tempo atrás, vivia para agradar aos outros e, quem leu esse maldito blog nos idos de setembro, viu o que aconteceu. Permiti que uma depressão, que já batia na porta há anos, entrasse, e me fodi, deixando tudo desmoronar e, pra ajudar a "acertar" de vez, estava com um cara que não ligava a mínima pra mim e mandou eu ir passear (por isso, não me venha falar de egoísmo. Não agora). Depois, descobri que o cara não tinha coragem de falar que ia embora de SP, por isso o pé na bunda (pelo menos é o que diz a boca pequena). A verdade, eu não faço a mínima questão de saber, já foi, já era.

Mas a minha vontade de crescer, de continuar sendo quem sou e melhorar a cada dia todas as coisas que não consegui acertar, ainda permanece e aumenta. E sei que isso durará a minha vida inteira, pois o dia que eu encontrar um jeito de deixar tudo certo, do modo como quero, não haverá motivos pra buscar mais nada.

Por isso, vou festejar as datas de fim de ano, com meu coração aberto e em paz comigo e com todos que me amam e estão ao meu lado. Afinal, tive um ano muito difícil, muito doloroso, muito cheio de mudanças. Aliás, mudança é assim mesmo, dói, é difícil e é muito complicada também. Principalmente com relação ao fato da aceitação. Aceitar a mudança torna tudo muito mais fácil. Para mim, a entrada para a fase adulta foi um parto com fórceps ao contrário, fui praticamente empurrada à fase adulta. Mas, até já me conformei com isso, me tornar adulta com 31 anos. Acho legal, até porque vou aproveitar ainda mais a vida a partir de agora. Serei uma adulta competente. Quanta gente que nem competente é e, pior ainda, nunca se tornará adulta?

Natal, seja bem-vindo e que todos os dias da minha vida sejam Natal.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Regalias

Tão bom poder comer um docinho depois do almoço! O melhor é que meu carro está parado num estacionamento longe daqui e, nessa caminhada, já queimo o docinho de leite que ingeri na hora do almoço.
Ai, quanta regalia pra uma semana só!